Indignação

Respondendo a pergunta do Facebook (O que está acontecendo, Francisco?)

Hoje me senti muito mal ao ir a loja American Shoes do SP Market trocar uma sandália que havia comprado no mês de dezembro… Comprei na referida loja 2 sandálias da marca Itapuã (ou seja, na faixa de 90 reais cada) para presentear meu cunhado e meu sogro e lamentavelmente uma delas ficou grande… Mesmo sendo o número usual parece que a forma dessa coleção de sandálias era maior…

Como já havia passado praticamente um mês entre a compra e a troca, fui à loja na segunda-feira e perguntei a uma moça, acredito que caixa da loja, sobre a possibilidade da troca. A mesma me disse que efetuariam, sim, a troca e que eu só precisava levar o produto na caixa…

Ao chegar hoje com o produto e a caixa na loja, fui surpreendido pelo gerente e, para melhor entendimento narro abaixo o diálogo travado:

Gerente (com cara de desdém): É necessário a nota…

Eu: Estive aqui na segunda-feira e blá blá blá

Gerente (o indelicado e presunçoso): Falou com quem? Eu sou o gerente.

Eu: Ok, porém um de seus subordinados me disse e blá blá blá

Gerente (o intragável me cortando): Todas as nossas caixas trazem uma identificação e essa sua não tem, por isso é necessário a apresentação da nota para eu ter certeza que você comprou aqui. (?)

Eu (completamente indignado): Ah! Quer dizer que pediram para que eu trouxesse a caixa e se alguém esqueceu de identificá-la eu terei que apresentar a nota ou não efetuo a troca?

Gerente (o insuportável): Sim.

Eu (querendo dar um chute nele): Ok, vou levantar o meu extrato e voltarei…

Gerente (cheio de si): Traz que trocamos se foi mesmo daqui…

Eu (indignadíssimo e querendo voar no pescoço do “gerente”): Quer dizer, o senhor acha que eu não comprei aqui, ok, assim como eu acho que nem todas as suas caixas são identificadas… Vou levantar meus extratos e retornarei…
Eu muito, mas muito P da vida, cheguei do almoço e levantei meu extrato onde constava a famigerada compra com o nome da loja e valor… Graças a Deus não usei dinheiro para a compra e sim o débito…

Ao sair no fim da tarde, voltei a loja (PASMEM) com a cópia do meu extrato bancário onde constava os dados requeridos para a troca da mercadoria… Fui diretamente ao arrogante “gerente” e depositei em suas mãos a caixa, produto e extrato (já grafado com lumicolor na despesa devida)…

O indelicado, presunçoso, intragável, insuportável, arrogante e cheio de si “gerente” com o desdém que já me lhe era peculiar, começou a procurar no seu sistema “sei lá o que” algo, diz a lenda, relativo a troca… Inexplicável a forma super ultra mega slow motion com que ele fez isso…

Após aproximadamente 15 minutos chamou o boy (assim mesmo que ele o chamou) da loja e “mandou descer uma sandália igual a da minha compra”…

O boy (acredito que não tenha nome) trouxe nova caixa e sandália…

O “gerente” (e nesse ponto chega de adjetivos, pois vou partir para a baixaria) me mostrou a sua caixa devidamente identificada e comparou-a a minha, mostrando que além de não ter a identificação, tinha uma referência diferente da outra… Não satisfeito o indivíduo (“gerente”) ainda disse que a minha caixa estava trocada, a sandália era nº 40 e na caixa era nº 39…

“Sei… e? Será que não houve um problema, Dezembro, Natal… Eu disse que comprei aqui, você quis comprovação, lhe trouxe o meu extrato, então”… – disse eu –

Passados uns 30 minutos nesse impasse, a criatura resolveu emitir uma nova etiqueta de identificação e trocar a sandália (detalhe: essa nova etiqueta não levou nem 2 minutos para ser confeccionada).

No momento que fui para o caixa, a moça que havia falado comigo na segunda-feira saiu… Uma outra moça começou a me atender… Enquanto o processo de troca era finalizado, a moça que me atendeu e informou na segunda-feira voltou seguida pelo “gerente” e surpreendam-se:

Moça: Olha, eu é quem dei a informação ao senhor na segunda-feira que deveria somente trazer a caixa.

Eu: Sim, eu não a mencionei porque não quis prejudicá-la…

Moça: Eu o vi na hora do almoço, mas agora resolvi falar com o “gerente” pois, não sei se foi o senhor, mas pela história penso que pode ser, que em dezembro comprou duas sandálias iguais e, realmente, uma caixa estava sem identificação e o vendedor (a) mandou passar pelo mesmo código da outra caixa já que eram iguais…

Nesse ponto o “gerente” com cara de tacho balbuciou algo que, sinceramente, não fiz questão de entender…

Uma amiga que acompanhou toda a situação não se conteve:

Amiga: Sabe o que é, trabalhamos com isso, ensinamos excelência no atendimento, por isso situações como essa nos deixam indignados…

Eu (agora com as forças renovadas – será vingança?): Pois é, eu sou especialista em educação profissional, e essas situações são realmente inadmissíveis… Na hora do almoço ele (apontando para o “gerente”) duvidou que eu tinha comprado a sandália aqui, eu jamais faria algo desse tipo, além do que não cogitou a possibilidade de um erro e de uma caixa ter saído da loja sem identificação, como agora você está lembrando que aconteceu… Lamentável… Mas tudo bem, obrigado…

O “gerente” balbuciou mais algumas desculpas…

 

Fica a dica:

Sr. Gerente, em primeiro lugar o cliente é peça fundamental para o seu negócio (comércio) e sem ele o senhor corre o risco de perder o emprego… Haveria então que, em sua posição, tentasse solucionar o problema de forma a agradar ambas as partes.

Todo esse dissabor poderia ter sido evitado se o Sr. visse o código da sandália e, humildemente, emitisse uma nova etiqueta (menos de 2 minutos), porque mesmo que não tivesse sido comprada em sua loja seria elas por elas: sairia uma e entraria outra no lugar.

Graças a uma funcionária  assertiva e destemida, tive a minha dignidade respeitada, parabéns moça e muito obrigado.

 

Paz e bem, sempre!

 

 

Um comentário em “Indignação

  1. Envie este e-mail para cordenação geral da loja criticando a ação do gerente e parabenizando a funcionária. Porque se fosse um chucro como eu o faria engolir a caixa para ele identificala pelo estomago.

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